O holocausto dos palestinos
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O holocausto dos palestinos
O holocausto dos palestinos*
“A única lição da História é que
ninguém aprende com as lições da História”
*Mauro Santayanna, jornalista*
Israel, a partir do final do ano passado, iniciou um intenso bombardeio da Palestina com o objetivo de destruir o Hamas, considerado um “grupo terrorista” pelo Estado Sionista e Estados Unidos. Os bombardeios provocaram várias mortes – próximo de 450 – e destruição na Faixa de Gaza. No início deste ano, Israel mobilizou o Exército e invadiu o território palestino com o objetivo claro de destruir o Hamas.
Cerca de 500 pessoas morreram nessa incursão militar, entre elas, muitas crianças e mulheres. Desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os palestinos foram relegados a um segundo plano, ou seja, um povo sem pátria. Foram espremidos em pequena faixa de terra cuja área é semelhante ao do município de Guarulhos, na Grande São Paulo. Um exemplo disso é que os palestinos ocupam o maior número de habitantes por quilômetro quadrado, ou seja, quatro mil pessoas.
É claro que a revolta dos palestinos não iria demorar muito para acontecer e, desde então, acontece uma luta fratricida entre judeus e palestinos, que provocou milhares de mortos. Os palestinos, diante da situação a que foram relegados, lançam mão de atentados terroristas, enquanto Israel responde com uma força descomunal. O exército israelense é considerado, ao lado do americano e russo, um dos melhores do mundo. Além disso, desde a criação do Estado de Israel, em 1945, Israel vive em guerra com seus vizinhos árabes, o que confere ao exército israelense uma tecnologia de guerra que só o exército americano possui.
Várias tentativas de acordos de paz foram feitas com o objetivo de pacificar a região. Porém, todas se tornaram inúteis. A principal delas foi o famoso acordo de Camp David, nos Estados Unidos, no início dos anos 1980, reunindo os presidentes Jimmy Carter (EUA), Anuar Sadat (Egito) e Menagen Begin (Israel). O problema principal, desde então, é que os Estados Unidos são aliados incondicionais de Israel, o que o torna suspeito para mediar qualquer acordo de paz.
O mundo ficou estarrecido com o holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial, quando milhares de pessoas foram enviadas para os fornos crematórios da Polônia e Áustria por Adolf Hitler. Tal fato causou – e causa até hoje – comoção mundial. Foi em função disso que a ONU patrocinou a criação do Estado de Israel para que os judeus pudessem viver em um território próprio após a tragédia do holocausto.
Entretanto, Israel não aprendeu com a lição do holocausto patrocinado pelos nazistas. Ao contrário, age da mesma forma em relação aos palestinos há muitos anos. Israel tem as mãos sujas de sangue assim como os nazistas sujaram as suas com os judeus. Infelizmente, ninguém aprende com as lições da história que se torna repetitiva.
*Sergio Vieira - Jornalista e mestre em História pela Unesp
Fonte: http://www.jornalvozdaterra.com.br/20090106_opiniao1.asp
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E-mail: terranet@femanet.com.br
Fone: (18) 3322.3444
No caso de enviar artigo, colocar uma identificação como a colocada no final do artigo acima.
“A única lição da História é que
ninguém aprende com as lições da História”
*Mauro Santayanna, jornalista*
Israel, a partir do final do ano passado, iniciou um intenso bombardeio da Palestina com o objetivo de destruir o Hamas, considerado um “grupo terrorista” pelo Estado Sionista e Estados Unidos. Os bombardeios provocaram várias mortes – próximo de 450 – e destruição na Faixa de Gaza. No início deste ano, Israel mobilizou o Exército e invadiu o território palestino com o objetivo claro de destruir o Hamas.
Cerca de 500 pessoas morreram nessa incursão militar, entre elas, muitas crianças e mulheres. Desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os palestinos foram relegados a um segundo plano, ou seja, um povo sem pátria. Foram espremidos em pequena faixa de terra cuja área é semelhante ao do município de Guarulhos, na Grande São Paulo. Um exemplo disso é que os palestinos ocupam o maior número de habitantes por quilômetro quadrado, ou seja, quatro mil pessoas.
É claro que a revolta dos palestinos não iria demorar muito para acontecer e, desde então, acontece uma luta fratricida entre judeus e palestinos, que provocou milhares de mortos. Os palestinos, diante da situação a que foram relegados, lançam mão de atentados terroristas, enquanto Israel responde com uma força descomunal. O exército israelense é considerado, ao lado do americano e russo, um dos melhores do mundo. Além disso, desde a criação do Estado de Israel, em 1945, Israel vive em guerra com seus vizinhos árabes, o que confere ao exército israelense uma tecnologia de guerra que só o exército americano possui.
Várias tentativas de acordos de paz foram feitas com o objetivo de pacificar a região. Porém, todas se tornaram inúteis. A principal delas foi o famoso acordo de Camp David, nos Estados Unidos, no início dos anos 1980, reunindo os presidentes Jimmy Carter (EUA), Anuar Sadat (Egito) e Menagen Begin (Israel). O problema principal, desde então, é que os Estados Unidos são aliados incondicionais de Israel, o que o torna suspeito para mediar qualquer acordo de paz.
O mundo ficou estarrecido com o holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial, quando milhares de pessoas foram enviadas para os fornos crematórios da Polônia e Áustria por Adolf Hitler. Tal fato causou – e causa até hoje – comoção mundial. Foi em função disso que a ONU patrocinou a criação do Estado de Israel para que os judeus pudessem viver em um território próprio após a tragédia do holocausto.
Entretanto, Israel não aprendeu com a lição do holocausto patrocinado pelos nazistas. Ao contrário, age da mesma forma em relação aos palestinos há muitos anos. Israel tem as mãos sujas de sangue assim como os nazistas sujaram as suas com os judeus. Infelizmente, ninguém aprende com as lições da história que se torna repetitiva.
*Sergio Vieira - Jornalista e mestre em História pela Unesp
Fonte: http://www.jornalvozdaterra.com.br/20090106_opiniao1.asp
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