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O DÍZIMO DO EVANGELHO

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Mensagem por Jaime Dias da Silva Seg Fev 28, 2011 4:41 pm

Deus te abençoe, em Graça e em conhecimento.

A maioria, senão todas as denominações Evang/Cristãs, têm pregado, em pleno tempo da Graça, “o dizimo da lei e os profetas”; mas, infelizmente, poucas entendem e praticam “o dízimo do Evangelho.”
Aliás, muitas dessas denominações, mesmo depois de mais de 2.000 anos da história Cristã; ainda não conhecem “AS NOVAS DE GRANDE ALEGRIA”; o Evangelho de Jesus Cristo.

É lamentável, que as denominações tradicionais, cheias de religiosos nobres preferem por limite a Palavra de Deus, firmando sua fé unicamente na imutabilidade da letra da Palavra (Jo. 10:35); se esquecendo que a letra da Palavra, acompanhada da revelação, é ilimitada (Sl. 119:96); progressiva (Os. 6:3); insondável (Rm. 11:33); e surpreendente (1 Co. 2:9).
“Mas faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens (inclusive Moisés).
Porque não o recebi, nem aprendei de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Gl. 1:11-12.

Para o amigo entender o tema “dízimo do Evangelho,” é necessário fazer primeiro, um paralelo, entre as duas principais consistências: Da lei e os profetas, e do Evangelho de Cristo.
a). A lei, recebida por Moisés no monte Sinai, consistia em ordenanças:
“ Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...” Ef. 2:15a.

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, consiste em “GRAÇA.”
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens...” Tt. 2:11.

“E disse-me: a minha graça te basta...” 2 Co. 12:9a.

b). A justiça da lei, recebida por Moisés no monte Sinai, consistia em obras:
“Ora Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.” Rm. 10:5 – Lv. 18:5.

A justiça do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, consiste na “FÉ.”
“Mas, a justiça que é pela fé diz assim... Se com tua boca confessares ao senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” Rm. 10:6 -9.

CRISTO DESFEZ A LEI DOS MANDAMENTOS:
“ Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...” Ef. 2:15a.

O Apóstolo Paulo, foi bem claro, ao afirmar que, Cristo na sua carne desfez “a lei dos mandamentos;” (os dez mandamentos, estatutos e juízos Dt. 4:13-14), os quais consistia em ordenanças; e entre elas, a ordenança do dízimo da lei e os profetas. (Dt. 14:22-29). “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro...” Ml. 3:10a.

A grande maioria das denominações Evangélicas, senão todas; se contradizem ao pregarem a graça de Deus; sem abdicar o dízimo (os 10%), da lei e os profetas. No entanto, Isto se constitui em erro, e fermento para o Evangelho; que é superior a lei e aos profetas; inclusive também, na maneira perfeita de se “dizimar.”

Tentar introduzir os dez mandamentos, os estatutos ou os juízos da lei e os profetas, no Evangelho; é o mesmo que igualar o limitado 1º concerto, feito com sangue de animais, do V.T. Com o ilimitado 2º Concerto, feito no Sangue de Cristo, do N.T. (Hb. 9:12).
É o mesmo que igualar a limitada justificação pelas obras da lei, do V.T. (Lv.18:5). Com a ilimitada Justificação pela “fé,”do N.T. (Ef. 2:8-9).
É o mesmo que igualar, o ministério da morte, gravado com letras em pedras. Com o ilimitado Ministério do Espírito, do N.T, (2 Co. 3:6), etc...

Aliás, Paulo fez uma representação da Igreja na figura de uma mulher, casada com um só marido; e chamou de adúltera, aquela que está sujeita a dois maridos (Moisés e Cristo. Rm. 7:1-3).
“Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” Rm. 7:4

As denominações defensoras da guarda do sábado, não aceitam que Cristo desfez a lei dos mandamentos; uma vez que Ele próprio, afirmou:
“ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: Não vim ab-rogar, mas cumprir.” Mt. 5:17

Este versículo é muito simples de ser entendido, pela revelação do Evangelho; a todos que respeitam a Palavra de Deus, os que não são tendenciosos, em prol dos seus dogmas.
Primeiro:
Não podemos criar uma doutrina, baseado num único versículo, e nem tão pouco interpretá-lo somente na “letra;” conforme os guardadores do sábado interpretam aqui; sem antes entendermos, a revelação da “letra”.

Segundo:
a). A questão ora levantada por Cristo, não era de cunho definitivo; mas, TEMPORAL: Ou seja, era só uma questão de tempo para Ele, “cumprir toda a lei.” E depois de cumprida, desfazê-la, sem precisar destruí-la e nem ab-rogá-la “antes”. Aleluias!!! “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus...” Rm. 11:33

b). De fato, naquele momento, Cristo não poderia mesmo destruir e nem ab-rogar a lei (uma vez que ainda estava vivo, e sujeito a ela até a sua morte).
Se a destruísse ou a ab-rogasse, não se cumpririam todas as profecias escritas sobre Ele, até o fim. Como também, todos nós estaríamos perdidos, pois a nossa redenção até aquele dia em que disse essas palavras, ainda não estava consumada, sem a sua morte na cruz.

c). O Apóstolo Paulo, coloca a ação de Cristo desfazendo a lei, cravando-a na cruz (Cl. 2:14); não no cotidiano de seu Ministério terreno; mas, após cumprir todas as ordenanças da própria lei e depois de sua morte (Jo. 24:44). Conforme lemos acima: “NA SUA CARNE DESFEZ... A LEI DOS MANDAMENTOS...” Ef. 2:15a.

Terceiro:
Quem invalidou e destruiu a lei, foi a própria fraqueza da carne:
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne...” Rm. 8:3 – Jr. 31:32.

Quarto:
Quem ab-rogou a lei, foi a própria lei, por causa da sua fraqueza e inutilidade.
“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade.” Hb. 7:18.

Portanto, com a sua morte, o Senhor Jesus não somente desfez a lei e os profetas do Antigo Testamento; como também no seu sangue, inaugurou a Nova Aliança ou Novo Concerto (Mt. 26:28).
“De tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador.” Hb. 7:22

AOS CRISTÃOS, QUE ESTÃO SOB O EVANGELHO, PARE E MEDITE:
Se você hoje, em pleno tempo Graça, sacrificasse um animal e o oferecesse pelos seus pecados, em obediência ao que está escrito na lei e os profetas; não seria uma abominação, e uma desfeita a justiça de Deus e ao sacrifício perfeito do seu Filho: O Cordeiro de Deus, anunciado no Evangelho? ( Jo. 1:29).

Se você hoje, em pleno tempo Graça, circuncidasse o prepúcio do seu filho, como sinal do concerto em suas gerações, entre Deus e Abraão, para obedecer ao que está escrito na lei e os profetas; não seria uma abominação, e uma desfeita à justiça de Deus e a circuncisão perfeita: A do Espírito Santo, anunciada no Evangelho? (Cl. 2:11).

Da mesma forma também, se nós em pleno tempo Graça, cuja pregação já não consiste em “ordenanças da lei”; mas, pela “fé”; trouxermos o nosso “dízimo” (10%), em obediência ao que está escrito na lei e os profetas; cujo mandamento “não é da fé” (Gl. 3:12), diante do altar da Graça, constituído pela fé. Não seria uma abominação, e uma desfeita à justiça da fé consumada pelo Senhor, e também a sua maneira perfeita de dizimar, ensinada no Evangelho?

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei (os 10% também), porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” Rm. 3:20.

AS DUAS CHAVES BÍBLICAS, PARA SE CONHECER O VERDADEIRO EVANGELHO:
Jesus Cristo, mesmo trazendo Ministério mais excelente, mesmo sendo o mediador de um melhor Concerto e mesmo pregando mensagem, firmada em melhores promessas (Hb. 8:6); soube honrar a lei e os profetas do 1º concerto; concedendo a Escritura do Antigo Testamento, o privilégio de ser a base, ou ponto de partida, para a anunciação do seu Evangelho.
“Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” Rm 15:4.

O Apóstolo Paulo ensinou para a Igreja, duas chaves bíblicas, para se conhecer o verdadeiro Evangelho:
Primeiro: Sempre comparar as coisas “espirituais do V.T. com as coisas espirituais do N.T.
“As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” 1 Co. 2:13

Segundo:
As últimas verdades anunciadas (o Evangelho); não pode ser inferior, e nem igual; mas, superior e prevalecer, sobre as primeiras (a lei e os profetas).
“Porque nada podemos contra a verdade (do A.T), senão pela verdade (do N.T.).” 2 Co. 13:8.

Seguindo estas verdades, o Cristão estará apto para discernir o tipo de Evangelho que está sendo pregado em sua denominação; se por interpretação humana, ou se por inspiração divina.

A MANEIRA PERFEITA DE DIZIMAR NO EVANGELHO.
O dízimo de 10%; era “A BOA” maneira de se dizimar na lei e os profetas (Dt. 14:22-29). Não era da fé (Gl. 3:12). Era uma ordenança (Ef. 2:15a.). Não alcançou a perfeição (Hb. 7:19). Era trazido à casa do tesouro (Ml. 3:10).

Já o dizimo do Evangelho, é acima dos 10% a tudo. Sendo que, a partir dos 10%, é a maneira “agradável” de se dizimar pela fé (Rm. 12:2). Entregar tudo, é a maneira “perfeita” de se dizimar pela fé (Mt. 19:21 – At. 2:45 - Rm. 12:2). É pela fé (Rm. 3:27-28). Faz parte da Graça (Rm. 11:6). Deve ser trazido à casa de Deus, com a plena certeza de que, o sumo Pastor nos céus, está vendo seu ato de fé, e te recompensará publicamente.

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade (os 10%); porque Deus ama ao que dá com alegria (além dos 10%). ” 2 Co. 9:7;

“Porque vos digo: que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus (além dos 10%), de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt. 5:20.

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado (os 10%), dizeis: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lc. 17:10.

CONCLUSÃO:
Se até aqui, seu dizimo têm sido de apenas 10%, você ainda não conhece o dízimo do Evangelho de Cristo. No entanto, Deus não leva em conta o tempo da ignorância de alguém, até que ele venha ao conhecimento da verdade; desse momento em diante, entra em questão a tua consciência com a verdade do Senhor.

Chibolete!

Jaime e Júlio.
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Mensagem por Pr Marcos Seg Fev 28, 2011 9:56 pm

Graça e paz.
Confesso que li seu post com meu espírito armado, pois é comum nestes últimos dias argumentos dos mais variados sobre este assunto. E infelizmente temos lido muitas besteiras infundadas que têm levado o povo a pecar e a murmurar contra as ordenanças de Deus.
Embora não concorde com o argumento que Jesus aboliu na cruz os mandamentos, devo admitir que a sua explicação para o modo correto em se dizimar é muito boa e correta. Não dizimamos mais por medo u receio do castigo de Deus, nem por opressão, ou como tem sido mais comum, mediante ameaças de doença, pobreza, morte ou coisas do tipo. Dizimamos única e exclusivamente mediante a fé.
Acrescento ainda a necessidade do mesmo espírito quanto as ofertas quer seja alçada ou primícias. Tudo deve ser feito mediante a fé.
Que Deus vos abençoe,
Shalom.
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Mensagem por sodre Ter Abr 12, 2011 10:52 am

Na Velha aliança, conforme Deuteronômio cap. 14 e Malaquias 3:5, os dízimos eram destinados aos levitas pobres (sem herança), as viúvas, órfãos, necessitados e viajantes peregrinos distantes do seu lar. Cumpria-se então um papel de sustentação sócio-religioso muito importante na comunidade israelita. Det. 27 :19 ainda declara que - "Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva! E todo o povo dirá: Amém!"



Alguns desvios deste principio dado podem ser observados em Neemias 13 quando os magistrados retiam os dizimos somente para eles , deixando musicos e serviçais do templo sem sustentação.

Na Nova aliança, a qual aprofunda a vontade divina, em atos capitulo 4, vemos atitudes muito altruístas dos irmãos em relação ao sec xxi, como vender suas propriedades e depositar aos pés de santos apóstolos que não retinham as dádivas, como hoje se faz, mas redistribuiam fazendo com que o relato de Lucas em Atos declarasse que "não havia necessitado entre eles".

Vemos também Paulo recolhendo ofertas da Igreja da cidade de Tessalônica e levando aos irmãos pobres em Jerusalém. Vemos Jesus aconselhando ao jovem rico que vendesse todos os seus bens e desse aos pobres.

Cremos que a cristandade de hoje está bem distante destas realidades, tanto da velha aliança que é um padrão menor em relação a revelação da vontade divina, e muito mais distante da realidade de Atos 3 onde demonstra o grau de altruísmo da Igreja Cristã primeira.

Desejamos que o mesmo Espírito Santo que inspirou Moisés a escrever leis sócio-religiosas tão previdentes aos necessitados na velha aliança seja seguida, podendo ser sendo suplantada apenas pelo sobreexcelente altruísmo revelado sob a nova aliança, e nunca pela tradição egoísta e perversa que domina o cenário religioso geral hodierno.

Reflexão Importante:

O Comunismo ateu de Karl Max teve sua força e passou a existir , devido a necessidade de uma forte reinvindicação de justiça social, justiça social essa que não era e ainda não é praticada pelo mundo cristão.

Tanto na época da sua ascenção, quanto hoje, os movimentos sociais e humanitarios crescem cada vez mais que se percebe a carencia de pobres sem as ajudas da bondade que deveria nortear nossa sociedade. O Estado entra como o salvador dos pobres, já que o cristianismo falhou, e as pessoas tendem a endeuzar o poderoso Estado, e a mante-lo, para que ele faça a justiça e a bondade negligenciada pelos humanos cristãos ou não.

Sabemos que o esquerdismo tem um dialogo superficial com o cristianismo, enquanto eles querem justiça social, o cristianismo se vê obrigado a concordar com aquilo que eles mesmos deveriam estar praticando. Que tragédia é perceber que Jesus de fato não entrou em nossa vida como ocorreu em Atos 4, mas as políticas sociais, pelo menos, estão em cada posto de saúde, pena que elas não geram o louvor que um coração generoso e transformado pelo espirito de Deus geraria.




sodre

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Mensagem por Vitor António Qua Fev 05, 2014 9:39 am

JÁ QUE O JAIME NÃO PERCEBE NADA DISTO,VOU POSTAR!!


VÊ APRENDE!!



Ora, Israel era constituído por 12 tribos mas só uma delas servia no templo continuamente, a tribo de Levi, a tribo do sacerdócio, e vivia exclusivamente dos dízimos dados pelas 11 tribos; pois o dízimo era um preceito da lei que os judeus tinham de praticar sob pena de maldição, exceptuando Levi.

Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão....Quando dos filhos de Israel receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança, então desses dízimos fareis ao Senhor uma oferta alçada, o dízimo dos dízimos. ..Assim fareis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel; e desses dízimos dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o sacerdote. Assim, não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais.

Numeros 18:20  
Esta tribo representa a igreja nos nossos dias, pois nós somos o verdadeiro sacerdócio e o verdadeiro templo de Deus, que servimos a Deus continuamente.

O dízimo era de tudo o que a terra produzia e também a décima parte de todos os animais dos filhos de Israel,  os quais eram dados por herança aos Levitas, que não só servia para comer, mas também para realizar o seu ministério com os sacerdotes; pois a lei só funcionava pelos dízimos que expiavam os pecados.


Por isso diz que quando o povo dava os dízimos aos Levitas ficavam sem pecado e o pecado do povo ficava sobre os Levitas.

Também os Levitas, de todos os dízimos que recebiam, tinham de dar uma décima parte do melhor dos dízimos aos sacerdotes, em oferta alçada, que é chamado o dízimo dos dízimos, e assim o pecado do povo, que estava sobre os Levitas, passavam para o sacerdote.

Depois, o sacerdote, que recebia a oferta alçada (o dízimo dos dízimos dos Levitas) pela qual ele exercia o seu sacerdócio, dava a porção de Deus sobre o altar, e assim expiava o pecado de todos.

Mas o pecado de todos caia sobre o sumo sacerdote, e era ele que, uma vez por ano, entrava no lugar santíssimo com o sangue para a expiação dos seus próprios pecados e dos pecados de todo o povo de Israel.

Ou seja: o dízimo nunca foi dinheiro nem poderia ser, mas era alimento e servia inteiramente para perdoar pecados sob o sacerdócio levítico.

E atenção que o sacerdócio só tinha direito a uma décima parte dos dízimos, e não como eles fazem hoje que, além de transformarem o dízimo em dinheiro, ainda ficam com todos os dízimos.

Vejamos mais passagens:

O rei ordenou aos habitantes de Jerusalém que dessem a parte dos sacerdotes e dos levitas para pudessem dedicar-se á lei do Senhor. Logo que ordem foi transmitida os Israelitas forneceram com abundância os primeiros frutos do trigo, vinho, azeite, mel, e de todos os produtos do campo. E entregaram fartamente o dízimo de tudo. ... de todas as cidades trouxeram também o dízimo dos bois e das ovelhas e fizeram montes com o dízimo das coisas consagradas ao Senhor seu Deus, e se fizeram muitos montões. ... tem havido que comer e de que se fartar, e ainda sobra em abundância.

2 Crónicas 31:4-10
Mais uma vez estamos a ver que o dízimo comia-se, pois era gado e produtos do campo e que, sem eles, o sacerdócio não funcionava, e era para que os sacerdotes e Levitas se dedicassem à lei. E qual era a função do sacerdócio? PERDOAR PECADOS. Achas que o teu dinheiro perdoa pecados? Então para que veio Cristo?

Os dízimos eram levados ao templo, entregues aos Levitas e estes separavam a parte dos sacerdotes, pela qual eles faziam expiação de pecados. Depois, os dízimos eram devolvidos em forma de alimento ao povo para que todos comessem e celebrassem a graça de Deus.

Pois o dízimo perdoava pecados, abençoava e protegia do devorador. Porém, Deus rejeitava o animal ou fruto defeituoso. Era a única dívida que libertava do diabo. Teria o diabo medo do nosso dinheiro? Claro que não, ele não pode suportar é o sangue do cordeiro que era sacrificado na entrega dos dízimos.

Porque de outra forma, que Deus é este que se vende por dinheiro? Que só abençoa se lhe der 10 % do meu dinheiro? Só me me protege a troco de dinheiro? É esta a oferta que Cristo veio trazer? Claro que não. Seja todo o homem mentiroso e Deus verdadeiro.

No entanto, todas estas coisas eram figuras da realidade, que não passavam de comida e bebida e ofertas para a justificação da carne, e só tiveram valor até ao tempo da reforma. Mas veio Cristo remir-nos de uma vez por todas.

Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

Hebreus 9:6-12
Havendo mudança de templo, há mudança de serviço; havendo mudança de lei, muda também o mandamento; mudança de pacto, muda a herança. Pois se o templo é espiritual, logo o serviço também o é, assim como o próprio dízimo.

Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

Hebreus 7:12
Alguém dirá: "então não davam dinheiro para o templo?" Davam sim, mas isso no outro lado dos depósitos da casa do tesouro, num lugar chamado o lugar do gazofilácio, e aí colocavam dinheiro, ouro prata, etc... que servia para as reformas do templo e para as suas despesas constantes, mas isso nada tem a ver com os dízimos e as ofertas alçadas que se entregavam aos Levitas para serem abençoados e livres do devorador.

Mas o que representa o dízimo? Representa o próprio Cristo. É Ele o verdadeiro cereal do qual se faz o pão verdadeiro que veio do céu e dá vida ao mundo; e o verdadeiro cordeiro que foi oferecido em holocausto pelos nossos pecados e devolvido para que nos alimentemos Dele e para que tenhamos vida eterna. Foi desse dízimo que João Batista apresentou dizendo:

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

João 1:29
É Ele que nos perdoa do nosso pecado, que nos liberta do diabo e que nos sustenta de forma definitiva, e não o dízimo da lei. Pois os holocaustos nunca puderam perdoar os pecados. Ele sim é as primícias de Deus que nós recebemos, não as primícias da terra (cereais e cordeiros) à semelhança da lei, mas as primícias do céu.

A própria carta de Malaquias diz que os dízimos é o mantimento da casa de Deus. Ora, esta palavra nunca sugere dinheiro mas sim alimento, e por isso os primeiros capítulos da carta mostram a razão da ira de Deus, pois dizimavam pão bolorento e animais doentes e roubados.

Vê a razão da ira de Deus, e o que eram os dízimos e as ofertas alçadas; primeiro contra o que o povo trazia para ser oferecido:

Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do SENHOR é desprezível. Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? Diz o SENHOR dos Exércitos? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão... vós ofereceis o que foi roubado, e o coxo e o enfermo; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios.

Malaquias 1:7-14
E depois contra os sacerdotes, porque eram eles que deixavam que isso acontecesse e, por interesses, faziam excepções àqueles que lhes agradavam; e eram os maiores culpados porque eram eles, os sacerdotes, que apresentavam as ofertas no altar:

Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. ...Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei. Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.

Malaquias 2:1-13
Assim fazem estes, com lágrimas e palavras fingidas para arrancarem o dinheiro do povo.

E o que era a aliança de Levi? Expiar os pecados pelos dízimos, pelos quais exerciam o ministério como vimos em números.

Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será;

Números 18:23
Era esse o motivo da ira de Deus expressado em Malaquias 3:7-11, eles estavam roubando a Deus as ofertas puras e dando o que não prestava.

Agora alguém mais esperto poderá dizer quem, ainda que fale em mantimento, a casa do tesouro sugere riquezas. Ok, então vê o que são as riquezas de Deus.

Traremos às câmaras da casa do nosso Deus... as ofertas alçadas... o fruto das nossas árvores, do nosso vinho, do nosso azeite; traremos o dízimo da nossa terra, ... à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.

Neemias. 10:35-39
Eis aí a casa do tesouro que Malaquias fala. E outra vez diz Neemias:

No mesmo dia foram nomeados homens sobre as câmaras do tesouro para as ofertas alçadas, as primícias e os dízimos, para nelas recolherem, dos campos, ...

Neemias. 12:44
Que maior tesouro pode haver do que a graça de Deus? É isso que o dízimo representava, a libertação da maldição. O próprio Jesus quando se referiu ao dízimo mencionou as primícias do campo (hortaliças), e não dinheiro.

Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importavam fazer, sem deixar aquelas.

Lucas 11:42
Pois, enquanto o verdadeiro dízimo, Cristo, não era oferecido em holocausto, deviam continuar a cumprir a lei. Mas tudo o que se passou na lei eram apenas figuras, inclusive o dízimo.

Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus. Doutra maneira, não teriam deixado de ser oferecido...porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados. Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei); agora disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo. É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre.

Hebreus 10:1-12
Todo este texto está a falar exatamente dos dízimos e das ofertas que foram dadas a Levi para o seu sacerdócio, e aquilo que milhões de cordeiros não puderam fazer, Cristo fez de uma só vez. E, por isso diz que quando aparece o verdadeiro dízimo, o velho é retirado, dizendo: "Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo".

E é esta oferta que nos abençoa, e não o dinheiro que tu dás ao sacerdote; a tua dívida foi paga, e é por isso que a salvação e toda a benção é uma oferta de Deus, pelo corpo de Jesus ofertado sobre o seu altar, e não um resultado do que tu fazes; mas quando tu queres pagar o dízimo, estás a negar a Cristo, está a confessar que a tua dívida não foi paga e tornas a Sua morte em algo inútil e vão.

Mas é Ele e Nele que todos os tesouros do Pai estão ocultos, e Ele agora está habitando na casa do tesouro, em nosso coração. E esse tesouro consiste em conhecer o amor do Pai e na herança do seu reino, do qual nos fez participantes com Cristo Jesus.

Na casa do tesouro, ali se fazia a manutenção do gado para o sacrifício, e assim como o templo estava inundado com um cheiro intenso dos cereais e dos animais, que simboliza o cheiro de Cristo, também agora o verdadeiro templo, que somos nós, tem o cheiro intenso de Cristo, pela palavra que pregamos.

Na verdade foi sempre o cheiro do cordeiro em holocausto que sempre aplacou a ira de Deus, e por ele abençoava o que dele se alimentava. Também agora nós oferecemos o cheiro do verdadeiro cordeiro de Deus oferecido em holocausto para perdão dos pecados, e isto por meio do evangelho.

Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento; porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

2 Coríntios 2:14-16
Mais uma vez, vê que eram alimentos para a purificação, tanto do templo como de todo o povo.

E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis

Deuteronômio 12:6-7
Porém, isso era uma parábola daquele que havia de vir, que não passavam de comidas e bebidas até que Cristo viesse, por isso diz: "E ali comereis".

Mas Cristo é as verdadeiras primícias, é o primogénito de Deus, e o verdadeiro dízimo dado em oferta por nós a Deus, e devolvido novamente a Ele para uma libertação definitiva, e é por isso que diz que Cristo é o fim da lei.

... Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

1 Coríntios 15:20
Foi isso que aconteceu com Abraão e Melquisedeque. Abraão deu-lhe o dízimo terreno, mas Melquisedeque o celeste (Cristo), por meio do pão (primícias da terra) e do vinho (primícias do gado), mostrando assim que o dízimo um dia seria substituído pela ceia (Cristo).

Pois enquanto Abraão anunciava o sacerdócio da lei, Melquisedeque anunciava o sacerdócio da graça, que era a semelhança de Cristo e por isso muito maior que Abraão. E nenhum profeta teve este privilégio de abençoar e distribuir a ceia senão ele e depois Cristo.

Na verdade ninguém entra no reino de Deus sem pagar o dízimo, pois até Levi pagou dízimo, mas na pessoa de Abraão, embora ainda não fosse nascido no encontro com Melquisedeque, assim também nós pagamos o dízimo na pessoa de Cristo na cruz, embora não fossemos nascidos, liquidando a nossa dívida.

... por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos , pagou dízimos, por que ele ainda estava nos lombos de seu pai (Abraão) quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.

Hebreus 7:5-10
Alguém dirá: Abraão foi antes da lei, por isso devemos dar o dízimo! Então dá-lo conforme está escrito e não como tu queres. Mas onde está agora o templo e o sacerdócio Levítico?

Se queres imitar Abraão estás obrigado a sacrificar um carneiro em holocausto, a circuncidares a ti e a tua casa, a guardar o sangue, a fazer diferença entre animais puros e impuros e muitas outras coisas que ele praticou. E em segundo lugar, o seu tempo é chamado o tempo da morte onde não havia promessa de redenção, e por isso ele não herdou nada do que Deus prometeu sem nós.

No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão o qual é figura daquele que havia de vir.

Romanos 5:14
E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.

Hebreus 11:39-40
E se o dízimo da lei era cereais e animais, quais eram os despojos com que Abraão honrou aquele que era a semelhança de Deus? Que dízimo deu Isaac em altar? Digo-te que foi o mesmo que Abel deu em holocausto e todos os profetas. Olha aí os dízimos de Abel:

E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

Génesis 4:4
Pois o dízimo não passa de um número, de uma percentagem, e não que seja alguma coisa definida; mas é 10 % do que o homem possui, coisas que são apresentadas sob o altar para expiação do seus pecados, e Abel deu o melhor que tinha a Deus.

Porque atentou Deus para ele? Porque era a figura de Cristo e por ele foi justificado e santificado e por isso chamado de justo.

Na verdade o dízimo só é mandamento e só é recompensado quando é instituído pela lei, mas onde não há lei também não há mandamento, e ainda menos há recompensa.

Pois o dízimo da lei, que veio por Abraão, eram os homens que davam a Deus, mas o dízimo de Cristo, que veio de Melquisedeque, é Deus que traz o dízimo (Cristo=o cordeiro de Deus) aos homens para que dele comam e vivam; e o ministério de Cristo é de Melquisedeque e não de Abraão.

O dízimo de Abraão não dá nada a ninguém, pois ele não deu para receber, mas deu porque já tinha sido muito abençoado. Mas o dízimo de Moisés é dado para receber, por causa do mandamento. É por isso que o mercenário, para resistir à verdade, invoca o dízimo de Abraão para obrigar todos a darem, assim como Abraão deu sem estar na lei, mas, para enganar as suas ovelhas com promessas de prosperidade, invoca o dízimo de Moisés.

Porém a verdade é esta, todos aqueles que guardam as obras da lei e vão ao velho pacto, para se firmarem em promessas dos judeus, estão debaixo de maldição

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.

Gálatas 3: 10
OU SEJA: TODOS OS QUE DERAM O DíZIMO FICARAM DEBAIXO DE MALDIÇÃO. E TU INSISTES NA MALDIÇÃO EM VEZ DA OFERTA GRATUITA DE CRISTO?

É este o estado de todos aqueles que guardam as obras da lei, assim como o dízimo, o sábado, o sangue ou qualquer obra a fim de se justificarem para serem salvos ou abençoados.

Pois, na lei, quem não dava o dízimo era amaldiçoado mas, na graça, é amaldiçoado quem o dá, porque despreza a obra de Cristo. Quem dá o dízimo, mostra claramente que ainda procura o perdão dos seus pecados, estando assim desligado da vida e da graça de Cristo.

A ceia é um testemunho até que Cristo venha de que a nossa dívida (dízimo) está paga; à semelhança do passado, o sacerdote apresenta a ceia a Deus e, depois de abençoada, é distribuída e todos se alimentam dela. E, assim como Deus condenava o animal ou fruto defeituoso, também agora quem come indignamente (sem fé) será condenado.

Eles, porém, comiam as primícias da terra, nós comemos as primícias do céu. Eles recebiam dízimos terrenos, nós espirituais.

...temos as primícias do Espírito.

Romanos 8:22-23
É óbvio que, se o dízimo terreno pagasse a nossa dívida, não era necessário mudar de aliança. Pois, na lei, não se bebia o sangue (vida), mas este era espargido sobre os pecadores, porque se tratava de uma santidade exterior e temporária havendo logo necessidade de sacrificar outro cordeiro assim que pecava, mas, na graça, bebe-se o sangue (vida de Deus) porque se trata de uma santidade interior e eterna, onde foi destruída a morte do pecado de uma vez por todas.

Conclusão: Somos a verdadeira tribo de Levi, não pagamos mas recebemos dízimos, e isso, da parte de Deus, POIS NA LEI ERAM OS HOMENS QUE DAVAM O DÍZIMO A DEUS PARA REMISSÃO DE PECADOS (HOLOCAUSTOS), MAS NA GRAÇA FOI DEUS QUE DEU O DÍZIMO AOS HOMENS PARA OS REMIR DE UMA VEZ POR TODAS (CRISTO).

E foi isso que aconteceu com Abraão, que recebeu o dízimo do céu, e foi isso que aconteceu connosco ao crer em Cristo, que é o sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Mas torno a dizer que quem paga dízimo está debaixo de maldição, porque testemunha que sua dívida não está paga e torna vã a obra de Cristo.



Então qual é o mandamento? Como subsistem as igrejas?

Quem prega o evangelho (não a lei) viva do evangelho. Sim, na verdade o ministro tem direito a um salário, os crentes devem repartir os seus bens com aquele que lhes ensina, contanto que isso se justifique. Pois, devemos imitar Paulo, que apesar de ter direitos privou-se deles para não colocar tropeço aos irmãos e, por isso, sempre que possível comia o seu próprio pão, trabalhando com suas mãos.

Não sejas como os falsos profetas que têm sempre um pretexto para roubar às viúvas e aos pobres os seus bens e reformas, querendo levar vidas de luxo, usando falsas promessas de prosperidade, intimidando o povo com o diabo e maldições, e escravizando-os por meio de mandamentos (campanhas, correntes dos empresários, sacrifícios, e muitas coisas semelhantes) que eles próprios não cumprem, pois muitos semeiam mas só o sacerdote colhe.

Se fores ameaçado pelo teu pastor com o devorador por não dares o dízimo, não te preocupes com as suas palavras, porque o único devorador é aquele a quem tu dás o dízimo todos os meses. Muitos querem viver como reis, mas neste mundo nada mais podemos ser, a não ser servos de Deus e dos homens. Nem Cristo viveu como rei, pois o seu reino não é daqui. Mas sempre viveu como servo dos homens, não veio para ser servido, mas sim para servir.

E se somos reis em Cristo, somos reis espirituais, que operam num mundo espiritual, e que reinam apenas sobre o pecado e a morte, e isto até que Cristo venha; só depois poderemos reinar de forma plena no trono de Cristo. O reino de Deus não são riquezas terrenas, ou alimento, mas consiste exclusivamente em ser uma nova criatura que não se edifica e nem se alimenta com coisas desta terra. Os argumentos dos falsos profetas são sempre os mesmos: "faça o seu maior sacrifício"; "dê o seu melhor"; "quem semeia muito, colhe muito".

Estará a escritura a falar de semear dinheiro para colher dinheiro? Mas então e aqueles que nada têm? Se isso é assim, então verifica-se aqui uma verdadeira injustiça. Pois o pobre, que precisa, não recebe nada, uma vez que não pode semear, enquanto que o rico, que não precisa, colhe com abundância, porque pode semear muito.

É óbvio que isto é o engano do mercenário, porque quando faço alguma obra em favor do necessitado, o que na verdade semeio é o amor, e o que eu posso receber daquele que não me pode retribuir é sua gratidão e amizade. Na verdade não procuro a recompensa dos homens, mas a de Deus. Não a terrena, mas a celestial, pois foi com essas que fomos abençoados.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;

Efésios 1:3
Mas, deixemo-nos de explicações e passemos a factos concretos. Repara na vida dos profetas:

Uns foram torturados, não aceitando o seu Livramento, ... outros experimentaram escárnios, açoites, algemas, e prisões. Foram apedrejados, tentados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada. (vê a sua prosperidade) Vestidos de peles de cabra, necessitados, aflitos e mal tratados, dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos e montes, pelas covas e cavernas da terra, ... deram bom testemunho de fé, ...

Hebreus 11:35-38
Por cada vitória humana, vinham dez derrotas aparentes. Era este o prestígio dos homens do passado, no entanto, apesar de todas estas adversidades, deram aquilo que interessava a Deus, a sua fé. Esse é o motivo de Deus tirar o nosso bem-estar. E assim estou demonstrando que ser cristão, nada tem a ver com o sucesso sobre as dificuldades. Vê a vida dos apóstolos:

... até á presente hora sofremos fome, sede, não temos roupa, recebemos bofetadas, não temos morada certa, cansamo-nos trabalhando com as nossas próprias mãos. Somos injuriados e bem dizemos, somos perseguidos e sofremos, somos difamados e consolamos. Até ao presente temos chegado a ser como o lixo do mundo e a escória de todos.

1 Coríntios 4:11-13
Eis aqui o grande apóstolo que todos querem imitar, porém, não no seu modo de vida terreno. Onde vês tu aqui a prosperidade e o sucesso? Paulo que era um homem doente e frágil, porém era grande e poderoso no espírito.

A escritura diz que João Baptista vivia no deserto junto ao rio Jordão desde a sua meninice, a sua casa era uma caverna, a sua roupa eram peles de camelo e um cinto de couro, o seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre, e Jesus dizia ao povo: "Que fostes ver ao deserto? Um homem rico que se veste com vestes ricas? Não, os ricos habitam em grandes palácios rodeados de todo o luxo."

Ao dizer isto, Jesus mostrou que o seu reino não tem uma aparência exterior, nem sinais visíveis de salvação. Na verdade, ele era tão magro que o chamou de caniço agitado pelo vento. Tinha um aspecto tão desprezível que o povo dizia que ele tinha demónio. Esse era o testemunho dos homens, mas o testemunho de Deus é maior, e por isso Jesus dizia que João era o maior de todos os profetas, e isso para mim basta.

Mas os do evangelho da prosperidade são tão dissimuladores que para justificarem os seus pecados chegam ao ponto de dizer que os gafanhotos que João comia eram como camarão e que as suas peles eram valiosas, então porque não deixam todo o seu conforto e toda a sua riqueza e vão viver para o deserto numa gruta, e vistam peles de camelo e comam gafanhotos? Porquê?

Lembra-te do rico e do Lázaro. Muitos dizem que a prosperidade, a saúde e o sucesso são sinais de que Deus está com tal pessoa, e que a pobreza, a doença, o abandono e a desgraça são sinais de que Satanás está na vida dessa pessoa. Mas Jesus está ensinando precisamente ao contrário, que os sinais de salvação não consistem no que possuímos, mas sim no que se crê. Pois a diferença entre o Lázaro e o rico era esta: ("ouçam Moisés e os profetas. Disse Abraão ao rico"). E quem ouve pode passar perfeitamente por todas estas aflições à semelhança de Lázaro.

Na verdade Deus escolheu os pobres deste mundo, não para enriquece-lhos em dinheiro, mas em fé; não na carteira, mas no coração. No entanto, quem é de baixo sempre pensará e procurará as coisas de baixo, mas quem é de cima sempre pensará e procurará as coisas de cima. Mas porque Deus faz estas coisas? Não é Ele nosso Pai? Não quer um bom Pai o melhor para os seus filhos? Toma atenção!

Os nossos pais terrenos dão-nos coisas da terra, mas o Pai do céu é Espírito e dar-nos-á coisas espirituais! Este não é o seu reino, nem o nosso, a nossa herança e pátria está nos céus.

Vê o povo de Israel:

... Lembrar-te-ás de todo o caminho que o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar e te pôr á prova, para saber o que estava no teu coração e ver se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te afligiu e deixou ter fome; depois te sustentou com o maná que não conhecias nem teus pais conheceram, para te dar a entender que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca do Senhor

Deuteronómio 8:2-5
Fê-los passar fome e toda a sorte de necessidades, e porquê? Este é o mistério desde o princípio, mas que agora revelou aos seus filhos. A sua sabedoria e o seu poder revela-se nas provas, em todas as áreas. É na incerteza da vida que se revela a firmeza; é na fraqueza que se revela a força de Deus em nós; é na perda que se revela a fidelidade; é na injustiça que se revelam os justos, é nas trevas que se revela a luz; é no fogo que se revela a pureza do ouro.

A doutrina da prosperidade provém do diabo, foi ele que tentou enganar Jesus com a conversa que hoje ouvimos nas igrejas. Ele dizia: "Se tu és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pão". Pois como muitos ignorantes dizem, o Pai do céu não deixa seus filhos passarem necessidades, e esse seria o sinal de que realmente és filho de Deus.

E outra vez disse: "Se tu és filho de Deus, atira-te daqui abaixo que nenhum mal te acontecerá". É esta a doutrina da confissão positiva, que tudo determina e exige de Deus. Assim fala o mercenário que tenta Deus todos os dias, determinando as suas bênçãos e o futuro. Querem ensinar Deus a ser Deus.

O diabo também queria que Jesus decidisse por si mesmo porque estava escrito, assim fazem estes, porque dizem que está escrito e então determinam. Mas de tudo o que está escrito é preciso discernir o que é a minha obra e a obra de Deus. Pois a minha obra é suplicar, mas só a Deus pertence o poder de fazer.

E por último, o diabo prometeu-lhe glória e riquezas desta terra se ele o adorasse, que é isso que se faz todos os dias nas igrejas, por meio de campanhas e correntes. Quem prega que o evangelho é fonte de lucro para prosperar está servindo ao diabo.

Esta é a doutrina que corre o mundo, dizendo que o cristão tem direito ao melhor desta terra. E por isso nas igrejas toda a semana tem dias especiais para que se alcancem bênçãos humanas, e são elas que se tornam um tropeço para que não vejam a verdade. E por isso já David dizia e Paulo repete:

Que a sua mesa se torne em armadilha, e os seus olhos se escureçam para não verem, ...

Romanos 11:9-10
Vês? A sua mesa (bens humanos), o próprio Deus muitas vezes lhes dá o que querem para que tropecem, pois preferem o reino dos homens (coisas da terra) ao reino de Deus (coisas celestes). É uma fé dissimulada que tenta a Deus todo o dia e que procede do orgulho; e fazem a Deus ultimatos dizendo que Deus está comprometido com a sua palavra, como se fossem eles os legisladores.

Vivem exigindo e reivindicando os seus interesses, e fazem de Deus o seu servo pessoal. Mas, agora escuta-me tu, ó homem: Quem cuidou de ti desde o ventre de tua mãe? Quem cuidou de ti antes de teres consciência de Deus? Quem cuida dos animais e da natureza mesmo sem a fé?

Quem cuida e sustenta o homicida, o ladrão, a prostituta e até o homem mais vil sobre a face da terra? Não é o mesmo Deus que tu dizes precisar de reivindicar para Dele receber? Então os outros estão em vantagem, pois sem pedir recebem igual ou mais que tu (lembras-te do rico)? Se Deus cuida de todas as coisas, não cuidará mais de ti que Nele crês e o amas de todo o coração?

Porém, nem um só filho se escapará de ser posto à prova, passando pelo fogo até que dê aquilo que Deus exige a todo o cristão, isto é, firme confiança em todas as circunstâncias, quer no bem quer no mal, morrendo para ele mesmo a fim de viver, incondicionalmente, para Cristo, seu Senhor. Portanto, deixa essas heresias e não te preocupes com as coisas da terra, porque quem se preocupa com essas coisas é quem não confia em Deus.

A nossa preocupação deve ser com as coisas que são de cima, onde Cristo está. Com coisas eternas. Portanto, a minha tese é esta: É melhor entrar no reino de Deus pobre, roto, abandonado e doente, se Deus assim o quiser, do que possuir tudo e ser lançado no lago do fogo. Todo aquele que reage mal à verdade é igual àqueles a quem Miqueias denunciou, dizendo:

Assim diz o Senhor contra os profetas que fazem errar o meu povo, que clamam: Paz! Quando têm o que mastigar, mas com aqueles que nada lhes mete na boca, fazem guerra

Miqueias 3:5
Foi isso que aconteceu comigo quando interferi com os interesses de certos líderes. Mas que importa, desde que defenda a verdade, só isso me interessa. E, quando o dízimo é convertido em dinheiro, é revelado os corações e os interesses dos ditos ministros de Deus.

Os chefes dão sentenças a troco de suborno, os sacerdotes ensinam a troco de lucro, e os seus profetas profetizam por dinheiro, e ainda ousam dizer: "Não está o Senhor no nosso meio? Nada de mau nos poderá acontecer.

Miqueias 3:11
É isso que muitos andam fazendo, profetizando, dizendo que se o povo der o dízimo vai prosperar 100 vezes mais, como se a casa de Deus fosse a casa do bingo ou do euromilhões.

O diabo sempre aparece como anjo de luz, e com palavras fingidas sempre enganam os que não têm conhecimento da verdade, vê o aviso de Pedro.

Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.

2 Pedro 2:1-3
Vê, diz que farão negócio com o povo com palavras fingidas, por exemplo dizendo: "Aqueles que não querem que vocês dêm o dízimo, querem o vosso mal, não querem que vocês sejam prósperos".

Ou então: "eles não querem que a igreja cresça", etc. Pois eles pensam que o crescimento está no dinheiro que recebem e nas obras que fazem, e com muitas palavras como estas vão enganando o povo.

Na verdade o povo para eles é apenas um produto que eles usam para enriquecerem, para receberam aplausos e para estarem sempre em evidência perante os homens. E, por isso, quando a verdade é falada as suas intenções são reveladas e logo fazem guerra contra todos os que amam a verdade.

E, assim, transformam a casa de oração numa empresa que promove a ambição e a ganância, tornando o homem pior do que antes. Assim estou mostrando as mentiras que são usadas para enganar o povo.

Porém, Deus não é honrado pelo esplendor de grandes catedrais, nem pelo luxo do seu interior, e ainda menos pelas riquezas desta terra. Mas, Deus é honrado com a beleza da verdade em que cremos, com a pureza do coração com que amamos, com o tesouro com que enriquecemos os pobres, e com o esplendor do nosso temor e dedicação.

Pois a igreja somos nós, e podemos abrigar, do calor e do frio (ardor do pecado e da inconsciência de Deus), milhões de pessoas com aquilo que temos: a sabedoria de Deus. O mundo está cheio de homens que se fizeram a si mesmos ministros de Deus, que, com astúcia, falam aquilo que o povo quer ouvir em vez de falar a verdade, com o objectivo de escravizar e despojar casas inteiras.

Enquanto muitos também preferem as fábulas à realidade, e por isso procuram mestres que falem conforme os seus desejos. Por isso já Jeremias clamava:

Coisa espantoso e horrendo tem-se feito na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam por intermédio deles; e o meu povo assim o deseja. Mas que fareis no fim disso?

Jeremias 5:30-31
Da minha parte deixo-te este aviso: Cego que guia cego, ambos cairão na mesma cova. Mas quanto a ti não te preocupes com a tua vida terrena, mas faz como o profeta!

Duas coisas te peço; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário; para que eu de farto não te negue, e diga: Quem é o Senhor? ou, empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus.

Provérbios. 30:7-9


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Mensagem por queropaz Dom Fev 08, 2015 2:53 am

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