Ipea: Mortes por arma de fogo crescem 32% em 11 anos
Página 1 de 1
Ipea: Mortes por arma de fogo crescem 32% em 11 anos
Ipea: Mortes por arma de fogo crescem 32% em 11 anos
Rio - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou estudo que apontou crescimento de 32,46% (de 26.481 para 35.076) no número de mortes por arma de fogo no Brasil, de 1996 a 2007. Segundo o levantamento, a região Sudeste foi a única a reduzir os índices no período: de 14.169 para 13.738 mortes. No Nordeste, o número de óbitos quase dobrou: de 6.012 para 11.848.
Os dados fazem parte do 16º boletim Políticas Sociais - acompanhamento e análise, que será publicado amanhã no site do instituto. O documento analisa as políticas sociais implementadas pelo governo e os resultados apresentados nesse período. No que diz respeito à Justiça e à segurança pública, o boletim ainda aponta graves problemas que precisam ser enfrentados pelo governo.
Entre eles, os altos índices de criminalidade (que se refletem nas mortes violentas), a forte sensação de insegurança na população, a impunidade, a dificuldade de acesso à Justiça para resolver conflitos cotidianos, a morosidade dos serviços jurisidicionais e violações dos direitos humanos no sistema penitenciário.
De acordo com o boletim do Ipea, entre os problemas levantados, a gestão do sistema penitenciário é um dos desafios mais graves. As dificuldades encontradas vão desde a superlotação e a falta de condições dignas para os presos até a ocorrência de rebeliões e a atuação de organizações criminosas nas cadeias e presídios.
Nessa área, o Ipea ressalta que, apesar do aumento do número de vagas em presídios e da maior aplicação de penas alternativas, o déficit no sistema carcerário cresceu de 103,44 mil em dezembro de 2006 para 131 mil em dezembro de 2007.
O boletim também destaca um incremento de 9,4% no total de recursos destinados à política federal de Justiça, que inclui as ações do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública da União e do Ministério da Justiça (MJ). No ano passado, foram gastos R$ 12,7 bilhões, contra R$ 11,6 bilhões em 2006.
O Ministério da Justiça foi o órgão que registrou o maior ganho percentual no orçamento, com 66,8% a mais em 2007 em relação ao ano anterior, seguido pela Defensoria (66,1% a mais). Já em termos absolutos, o Poder Judiciário foi o maior beneficiado, tendo recebido 78% do incremento total.
Em relação aos gastos diretos com segurança pública, responsabilidade do Ministério da Justiça, o aumento foi de 17,7%, alcançando R$ 4,8 bilhões, com os maiores aumentos destinados aos programas Sistema Único de Segurança Pública, Combate à Criminalidade e Segurança Pública nas Rodovias Federais.
As informações são do Terra
Rio - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou estudo que apontou crescimento de 32,46% (de 26.481 para 35.076) no número de mortes por arma de fogo no Brasil, de 1996 a 2007. Segundo o levantamento, a região Sudeste foi a única a reduzir os índices no período: de 14.169 para 13.738 mortes. No Nordeste, o número de óbitos quase dobrou: de 6.012 para 11.848.
Os dados fazem parte do 16º boletim Políticas Sociais - acompanhamento e análise, que será publicado amanhã no site do instituto. O documento analisa as políticas sociais implementadas pelo governo e os resultados apresentados nesse período. No que diz respeito à Justiça e à segurança pública, o boletim ainda aponta graves problemas que precisam ser enfrentados pelo governo.
Entre eles, os altos índices de criminalidade (que se refletem nas mortes violentas), a forte sensação de insegurança na população, a impunidade, a dificuldade de acesso à Justiça para resolver conflitos cotidianos, a morosidade dos serviços jurisidicionais e violações dos direitos humanos no sistema penitenciário.
De acordo com o boletim do Ipea, entre os problemas levantados, a gestão do sistema penitenciário é um dos desafios mais graves. As dificuldades encontradas vão desde a superlotação e a falta de condições dignas para os presos até a ocorrência de rebeliões e a atuação de organizações criminosas nas cadeias e presídios.
Nessa área, o Ipea ressalta que, apesar do aumento do número de vagas em presídios e da maior aplicação de penas alternativas, o déficit no sistema carcerário cresceu de 103,44 mil em dezembro de 2006 para 131 mil em dezembro de 2007.
O boletim também destaca um incremento de 9,4% no total de recursos destinados à política federal de Justiça, que inclui as ações do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública da União e do Ministério da Justiça (MJ). No ano passado, foram gastos R$ 12,7 bilhões, contra R$ 11,6 bilhões em 2006.
O Ministério da Justiça foi o órgão que registrou o maior ganho percentual no orçamento, com 66,8% a mais em 2007 em relação ao ano anterior, seguido pela Defensoria (66,1% a mais). Já em termos absolutos, o Poder Judiciário foi o maior beneficiado, tendo recebido 78% do incremento total.
Em relação aos gastos diretos com segurança pública, responsabilidade do Ministério da Justiça, o aumento foi de 17,7%, alcançando R$ 4,8 bilhões, com os maiores aumentos destinados aos programas Sistema Único de Segurança Pública, Combate à Criminalidade e Segurança Pública nas Rodovias Federais.
As informações são do Terra
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos