Para Conselho Tutelar, irmãos de Isabella estariam traumatizados
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Para Conselho Tutelar, irmãos de Isabella estariam traumatizados
Para Conselho Tutelar, irmãos de Isabella estariam traumatizados
São Paulo - O Conselho Tutelar quis visitar nesta manhã as crianças Pietro, 3 anos, e Cauã Nardoni, 1 ano, meio-irmãos de Isabella, para averiguar o estado dos dois. De acordo com o órgão, os conselheiros acreditam que os meninos estariam traumatizados porque possivelmente assistiram à morte da irmã. Por isso, eles precisariam de assistência e de acompanhamento psicológico. As informações são do Jornal da Band.
Mais cedo, o secretário-geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro, afirmou que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá, pai e madrasta de Isabella, impediram a visita de uma funcionária do Conselho Tutelar. O casal e as crianças estão na casa da família de Anna Carolina, em Guarulhos (SP). Segundo Castro, existe a possibilidade de ser instaurado um novo inquérito contra os Nardoni.
Castro explicou que existem duas alternativas nesse caso: apresentar a queixa o MP e pedir um novo inquérito contra o casal, ou fazer uma nova tentativa de visita, assessorada por força policial. A decisão do secretário-geral ainda não foi tomada e deve ser discutida apenas na segunda-feira.
"Desde que exista o indício de que as crianças passem por um momento que classificamos como situação de risco, é dada ao Conselho Tutelar a atribuição de atuar com total liberdade. Nesse caso, o impedimento do trabalho dos conselheiros implica em ato criminoso", disse Castro.
Para a delegada Renata Pontes, responsável pelas investigações do caso, seriam de Pietro os gritos de "papai, papai, pára, pára", relatados por testemunhas pouco antes da morte da menina, de acordo com o Jornal da Band. Se a polícia estiver certa, o menino seria a única testemunha do crime. O Ministério Público não descarta ouvi-lo por meio de um programa especial, com a presença de psicólogas e assistentes sociais.
Na segunda-feira, o secretário-geral entrou com um requerimento para que o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente realizasse uma visita às crianças. Castro, que também membro do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, explicou que a visita porque os dois passam por uma situação traumática.
Na quarta-feira, uma funcionária do Conselho Tutelar esteve no prédio da família Jatobá, em Guarulhos. Ela se comunicou via interfone com uma pessoa que teria se identificado como pai das crianças e impedido a visita, alegando que seus filhos passavam bem.
De acordo com Castro, o artigo 236, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, determina que impedir ou embaraçar a ação de intimação judicial, membro do Conselho Tutelar ou representante do ministério Público no exercício de sua função implica em pena de detenção de seis a dois anos.
Redação Terra
São Paulo - O Conselho Tutelar quis visitar nesta manhã as crianças Pietro, 3 anos, e Cauã Nardoni, 1 ano, meio-irmãos de Isabella, para averiguar o estado dos dois. De acordo com o órgão, os conselheiros acreditam que os meninos estariam traumatizados porque possivelmente assistiram à morte da irmã. Por isso, eles precisariam de assistência e de acompanhamento psicológico. As informações são do Jornal da Band.
Mais cedo, o secretário-geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro, afirmou que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá, pai e madrasta de Isabella, impediram a visita de uma funcionária do Conselho Tutelar. O casal e as crianças estão na casa da família de Anna Carolina, em Guarulhos (SP). Segundo Castro, existe a possibilidade de ser instaurado um novo inquérito contra os Nardoni.
Castro explicou que existem duas alternativas nesse caso: apresentar a queixa o MP e pedir um novo inquérito contra o casal, ou fazer uma nova tentativa de visita, assessorada por força policial. A decisão do secretário-geral ainda não foi tomada e deve ser discutida apenas na segunda-feira.
"Desde que exista o indício de que as crianças passem por um momento que classificamos como situação de risco, é dada ao Conselho Tutelar a atribuição de atuar com total liberdade. Nesse caso, o impedimento do trabalho dos conselheiros implica em ato criminoso", disse Castro.
Para a delegada Renata Pontes, responsável pelas investigações do caso, seriam de Pietro os gritos de "papai, papai, pára, pára", relatados por testemunhas pouco antes da morte da menina, de acordo com o Jornal da Band. Se a polícia estiver certa, o menino seria a única testemunha do crime. O Ministério Público não descarta ouvi-lo por meio de um programa especial, com a presença de psicólogas e assistentes sociais.
Na segunda-feira, o secretário-geral entrou com um requerimento para que o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente realizasse uma visita às crianças. Castro, que também membro do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, explicou que a visita porque os dois passam por uma situação traumática.
Na quarta-feira, uma funcionária do Conselho Tutelar esteve no prédio da família Jatobá, em Guarulhos. Ela se comunicou via interfone com uma pessoa que teria se identificado como pai das crianças e impedido a visita, alegando que seus filhos passavam bem.
De acordo com Castro, o artigo 236, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, determina que impedir ou embaraçar a ação de intimação judicial, membro do Conselho Tutelar ou representante do ministério Público no exercício de sua função implica em pena de detenção de seis a dois anos.
Redação Terra
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